Deus é amor!!

Você foi feito Imagem e Semelhança de Deus, seu primeiro chamado é à santidade de vida nEle e com Ele, não temas! Confia nEle. Dê a sua resposta para o chamado de Deus! Silencie o seu coração e meio às vozes do "mundo" e escute Aquele que é Caminho, Verdade, Vida!! Ele Te Ama Incondicionalmente!!!



terça-feira, 30 de agosto de 2011

O amor nada faz inconveniente

luzia_090309O amor nada faz inconveniente, nem procura o próprio interesse. Isso é conversão! E conversão não se dá nas grandes coisas, mas nas pequeninas, pois é um exercício para a vida toda.

“Converter-se significa converter-se ao amor”.
A razão de ser de nossa existência é amar a Deus com um empenho total e nos relacionar com nossos irmãos com uma atitude de amor inspirada no amor do próprio Deus. “Com efeito, quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (I João4,20b). Aos olhos de Deus, nosso amor por Ele é mera ilusão se não for uma participação sem Seu amor e não se exprimir no serviço aos homens.
Como vemos, a primeira conversão é fácil, mas difícil é a conversão do não buscar o próprio interesse. Renunciar pelo bem do outro àquilo que gostaria de possuir para si mesmo.

Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

Fonte: http://luziasantiago.com/

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Assumamos nosso testemunho a respeito de Cristo

Você sabe o que é uma testemunha? Imagine que está havendo um julgamento, e alguém é chamado para testemunhar. A testemunha precisa trazer fatos; não palavras apenas, mas sim palavras que traduzam e comprovem fatos... se ela viu um fato, participou de um fato, experenciou um fato, pode testemunhar. E a grande promessa do Senhor é este: “E vós sereis minhas testemunhas”.

Imagine agora o Senhor Jesus sendo julgado. Naquela ocasião, ninguém compareceu para testemunhar a favor d'Ele. Ninguém! Apareceram muitas falsas testemunhas, mas a favor d'Ele ninguém apareceu!

Ninguém apareceu para falar dos milagres de Jesus. Quantas pessoas foram curadas? Ninguém apareceu para falar que Cristo o ressuscitou dentre os mortos, ninguém estava ali, e o Senhor ressuscitou a vários! Ninguém apareceu para dizer: “Jesus perdoou os meus pecados”. Ninguém apareceu para dizer: “Jesus transformou a minha vida”. Ninguém apareceu para dizer: “Jesus falou, e falou ao meu coração; fui atingido, mudado, convertido, as suas palavras enterneceram o meu coração!”. Ninguém apareceu para testemunhar a respeito de Cristo.

Neste tempo em que vivemos, o Senhor precisa de testemunhas. A situação é esta: nos dias de hoje, Deus está sendo julgado pelo homem, e sem testemunha!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "A sabedoria está no ar" de monsenhor Jonas Abib)

Vida cristã e vocação

O seguimento de Jesus Cristo se faz em comunidade


Buscamos juntos os caminhos para a presença cristã num mundo pluralista, desafiador e ao mesmo tempo maravilhoso, até porque não o recebemos pronto. Faz parte do amor eterno com que Deus nos criou que cada geração assuma de novo a tarefa de “dominar a terra” (Cf. Gn 1, 26-31). Nossos antepassados deram conta de suas responsabilidades e somos gratos pela contribuição que ofereceram, mas o tempo que temos é o de hoje e nós somos “a bola da vez”.

O Senhor provoca cada pessoa a um compromisso com a edificação do mundo, tecendo a teia de relacionamentos com a natureza, o próximo e com o próprio Deus. Todos nós recebemos uma bateria de dons e capacidades que nos dão condições para marcar com nosso selo pessoal a realidade em que vivemos. Identificar os dons pessoais, acolhê-los e fazê-los frutificar! Este é o primeiro passo.


O Papa Bento XVI afirmou, há poucos dias em Madri, que o seguimento de Jesus Cristo se faz em comunidade de Igreja. Pois bem, as pessoas com as quais convivemos são instrumentos de Deus para que nossos dons se revelem. Quem já sentiu um apelo vindo de sua comunidade, chamando a servir e a promover o bem comum deve ter percebido que esta é uma das fontes mais significativas de realização humana. Tarefas assumidas, de acordo com as necessidades de uma comunidade concreta, despertam capacidades impensadas anteriormente. Aprende-se a fazer por causa do chamado de Deus feito pelas pessoas. E muitos descobriram assim seu modo de fazer o bem, especialmente pelos mais pobres. Olhar ao nosso redor e escutar os clamores das pessoas e não fugir da raia, pois há um lugar para cada um de nós.


Há outro e não menos importante espaço para identificar o bem que se pode fazer. É lá dentro de nosso coração, quando entramos em nosso “quarto” interior que Deus fala. Há um trato de “tu a tu” com o qual Deus olha em nossos olhos e chama. Estranha-me saber que muitos nunca chegaram a entrar nesse quarto interior. Todas as pessoas humanas foram criadas para a intimidade com o Senhor, sem exceção. Não existe uma categoria inferior de cristãos, à qual não se desse as pérolas do Evangelho.

Dons que o Senhor confiou, apelos das pessoas, inspiração interior. São as fontes para todos os cristãos, independente de idade ou estado de vida, haurirem a sabedoria necessária para viverem sua vocação. Sim, existe um olhar especial de Deus para cada pessoa, expressão de Seu amor. Se cada cristão se descobrir missionário, teremos uma imensa multidão de homens e mulheres presentes na sociedade e no mundo, conduzidos todos pelo Espírito Santo, transformando nossa realidade, fermentando-a com os valores do Evangelho. Neste final de semana, intensamente vocacional em nossa Igreja de Belém, com a Feira Vocacional e o Show Vocacional, o Senhor nos conceda a resposta generosa de muitas pessoas a trabalharem pelo Evangelho e pela Igreja.


Em Madri, a Jornada Mundial da Juventude se transformou num grande chamado vocacional. Os jovens ali presentes, de cento e noventa e quatro países, receberam a cruz e o mandato missionário, acolhendo o convite do Sucessor de Pedro. Era maravilhoso ver as ruas da capital espanhola, num país de forte tradição católica, quase envergonhado nos últimos tempos de suas raízes cristãs, regadas pelo sorriso, pela disponibilidade e pela coragem da juventude.

Os jovens deram um verdadeiro banho de vida espiritual que se estendeu aos confins da terra. Na Vigília vivida com o Papa, depois de uma tempestade que assustou a todos, era positivamente chocante ver um mar de silêncio que se estendia quando o Santíssimo Sacramento foi exposto. Ninguém precisou dizer àquela juventude maravilhosa que se calasse. O rumor das aclamações transformou-se em adoração! Sim, a segurança que encontramos para confiar no futuro está no alto, no céu que se faz presente no Altar. Para lá nossos jovens querem olhar e de Jesus nascerão novos apóstolos para novos tempos. A luz se faz presente!

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA

Fonte: http://www.cancaonova.com.br/portal/canais/formacao/internas.php?e=12473

Coloque sua vida a serviço de Deus

Jesus precisa ser levado por pessoas que sejam para Ele como os Seus pés, Suas mãos, Seus braços, Seus olhos, Sua face, e que O apresentem a pessoas necessitadas. Em nossos tempos, o Senhor precisa de uma tropa de resgate, de braços capazes de resgatar pessoas de situações concretamente muito ruins, com envolvimento com bebidas alcoólicas, drogas, prostituição, adultério e rebeldia. Vidas sem sentido, depressivas, precisam ser resgatadas.

Jesus quer libertar pessoas do isolamento, do orgulho e da vaidade. Além daquelas que estão na fossa, soterradas, depressivas, existem outras que foram dominadas pelo orgulho e julgam poder ficar sem Deus. Não têm consciência do erro que cometem!

A maior necessidade do ser humano é o amor. As pessoas necessitam ser tocadas e curadas de suas feridas. Jesus é o Bom Samaritano. Ele precisa de alguém que seja para Ele como as Suas mãos. Para tocar as feridas; derramar sobre elas "azeite e vinho".

Muitos precisam ser vistos pelo Senhor, por isso, Ele precisa de pessoas que sejam a Sua face, para acolher e amar. Em Seu imenso amor, o Senhor nos chama. Chama a mim e a você. Muito mais que seu patrimônio e posição, consagre-se ao Senhor. Você é Seu maior patrimônio, Seu maior bem.

Se até hoje você mediu seus valores por aquilo que o mundo lhe oferece, o Senhor não o condena porque esse sempre foi seu padrão de vida: cursos realizados, profissão, cargos, posição, emprego. O que Ele quer é que, agora, sua vida seja colocada a serviço d’Ele.

Não pense que o Senhor o privará de sua realização. Ao contrário, será muito mais gratificante. Você terá alegria e felicidade verdadeiras. Para isso, é preciso que você se entregue totalmente nas mãos do Senhor, pois Ele é o Senhor e você, o servo.

Isso não significa que você tenha de ser padre, religioso ou religiosa. Em primeiro lugar, consagre-se ao Senhor. Depois, Ele mesmo lhe mostrará de que maneira deve servi-Lo.

(Trecho extraído do livro “O Espírito sopra onde quer” de monsenhor Jonas Abib)

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/informativos.php?id=2415

Martírio de São João Batista


Martírio de São João Batista Com satisfação lembramos a santidade de São João Batista que, pela sua vida e missão, foi consagrado por Jesus como o último e maior dos profetas: "Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João, o Batista...De fato , todos os profetas, bem como a lei, profetizaram até João. Se quiserdes compreender-me, ele é o Elias que deve voltar." (Mt 11,11-14)

Filho de Zacarias e Isabel, João era primo de Jesus Cristo, a quem "precedeu" como um mensageiro de vida austera, segundo as regras dos nazarenos.

São João Batista, de altas virtudes e rigorosas penitências, anunciou o advento do Cristo e ao denunciar os vícios e injustiças deixou Deus conduzí-lo ao cumprimento da profecia do Anjo a seu respeito: "Pois ele será grande perante o Senhor; não beberá nem vinho, nem bebida fermentada, e será repleto do Espírito Santo desde o seio de sua mãe. Ele reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus: e ele mesmo caminhará à sua frente..." ( Lc 1, 15)

São João Batista desejava que todos estivessem prontos para acolher o Mais Forte por isso, impelido pela missão profética, denunciou o pecado do governador da Galileia: Herodes, que escandalosamente tinha raptado Herodíades - sua cunhada - e com ela vivia como esposo.

Preso por Herodes Antipas em Maqueronte, na margem oriental do Mar Morto, aconteceu que a filha de Herodíades (Salomé) encantou o rei e recebeu o direito de pedir o que desejasse, sendo assim, proporcionou o martírio do santo, pois realizou a vontade de sua vingativa mãe: "Quero que me dês imediatamente num prato, a cabeça de João, o Batista" (Mc 6,25)

Desta forma, através do martírio, o Santo Precursor deu sua vida e recebeu em recompensa a Vida Eterna reservada àqueles que vivem com amor e fidelidade os mandamentos de Deus.

São João Batista, rogai por nós!

domingo, 28 de agosto de 2011

O poder de Deus está ao nosso alcance



"Força" é dynamos em grego. E dynamos gerou "dínamo" para nós, e gerou também "dinamite". "Dínamo" quer dizer, justamente, um "gerador", um gerador de energia, um gerador de força. Não apenas recebemos força, energia, mas recebemos o gerador de energia, o gerador de força. O Espírito Santo está em nós como um dínamo e podemos recorrer a Ele para buscar energia, força, poder. Veja o que os dínamos fazem: com a ajuda de um dínamo, os grandes guindastes levantam toneladas e mais toneladas.

Da mesma forma, o poder de Deus está ao nosso alcance. Se os cristãos soubessem que o poder de Jesus está ao nosso alcance, poderíamos transformar, curar, libertar, livrar do vício, transformar pessoas, famílias, estruturas, sociedades... Nós detemos a mais poderosa energia do mundo, o mais poderoso poder do mundo, e não o usamos.

Recebemos o Espírito Santo no nosso batismo, mas precisamos ser mais e mais impregnados por Ele [Espírito Santo], para que saiamos de nossos comodismos e sejamos testemunhas do Senhor. É preciso levar ao mundo o maravilhoso poder de Deus, o poder mais impressionante que a terra já viu: o poder de Nosso Senhor Jesus Cristo posto à disposição dos cristãos, e da Igreja, à nossa disposição.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "A sabedoria está no ar" de monsenhor Jonas Abib)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Namoro x Amizade

Podemos projetar no amigo a necessidade de proteção


O homem não nasceu para viver isolado. Disso sabemos e, inclusive, estudamos na escola a importância dos nossos relacionamentos. Poderíamos dizer que a amizade entre as pessoas se fundamenta nos encontros de suas necessidades diversas e em suas descobertas conjuntas, baseadas na lealdade e no comprometimento de ambas as partes.


Ainda quando estávamos dentro do convívio familiar, nossos abraços, beijos e outras manifestações de carinho tinham uma conotação fraterna. Num convívio social mais abrangente vivemos uma outra dimensão, na qual continuamos a ser fraternos, mas com pessoas com as quais não tínhamos convivido anteriormente.


A preocupação e o carinho recebido por parte de nossos amigos poderiam facilmente ofuscar nossa visão, a ponto de acharmos estar apaixonados ou viver um outro tipo de amor, platônico ou não, por esta pessoa. Mas, se um namoro começa a partir de uma amizade verdadeira, como podemos identificar se o nosso abraço está ganhando um sabor diferenciado? Poderia aquele (a) amigo (a) ser um (a) futuro (a) namorado (a)?


Do convívio de amigos de longo tempo e da admiração por suas qualidades, da maneira de pensar, entre outros, a pessoa pode pensar ter encontrado a sua cara-metade.

Assim como o valor de um diamante se concentra na ausência de impurezas, nossos sentimentos, da mesma forma, precisam ser trabalhados, a fim de identificar e eliminar as impurezas que podemos colocar neles, quando nos sentimos perdidos no “oceano” de nossas carências.


Algumas vezes, podemos projetar no amigo a necessidade de proteção ou de cuidados que não foram recebidos. Outras pessoas veem nele uma oportunidade para a cura de suas frustrações, medos ou inseguranças... Considerando a possibilidade de viver a mudança de uma amizade para um namoro, este será o momento propício para investir ainda mais na amizade no sentido de buscar respostas para perguntas como:


O que me faz ver essa pessoa como um namorado?
Que sinais eu percebo nessa pessoa, e que vejo a possibilidade de crescimento numa vida a dois?
Que hábitos ou costumes a pessoa traz com os quais não compartilho e que exigirão disposição para mudanças?

Essas e outras perguntas precisarão encontrar respostas que consideramos relevantes para a nossa felicidade. Pois nesse tempo de pesquisa, pode-se constatar que a admiração que se tinha, o sentimento de cumplicidade, a compatibilidade de ideias não desapareceram, mas o sentimento para algo além da amizade, que se pensava existir, já não se encontra mais.


Sem atropelos, e na maturidade da afetividade, devemos nos colocar predispostos a viver esse tempo de conhecimento recíproco sem antecipar experiências, impulsionados por carências e desejos desenfreados; o que poderia, tão somente, esvaziar o puro relacionamento de amizade que existia.



Texto extraído do livro: Relações sadias, laços duradouros





Um abraço

Ser o mesmo no 'palco' e na vida

"Quem sou eu quando estou ministrando música?"

O Senhor, para o qual trabalhamos, nos conhece perfeitamente, e já sabemos também que os principais necessitados do nosso ministério e da realização do nosso ministério somos nós mesmos. Tendo em vista que o Senhor nos conhece, precisamos tirar as máscaras que trazemos diante d'Ele. Devemos nos Apresentar diante de Jesus como somos, posso até usar a expressão nus, desnudos, pois, como Jesus diz no Evangelho “Mas vem à hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, e são esses adoradores que o Pai deseja.” (João 4,23). E como afirma monsenhor Jonas: "Adorar em espírito e em verdade é adorar Jesus com a nossa vida, como estamos e como somos."

Isso é belíssimo, a liberdade que o Senhor nos dá de sermos realmente o que somos. Mas isso não pode gerar em nós uma comodidade nem podemos pensar: "Já que o Senhor me aceita como sou, então está tudo bem".

Precisamos começar um processo de conversão; para alguns a conversão é um processo duro, bem mais difícil, para outros é um processo já mais fácil; mas para todos requer muita dedicação, muito suor e até lágrimas.



Ser de Deus não é fácil, ser músico de Deus é muito mais difícil ainda, mas não devemos desanimar porque o Senhor sabe de todas as nossas qualidades e se nos chamou sabe que podemos ir à frente abrindo caminho para Sua graça acontecer na vida das pessoas.

Como está escrito: "São os violentos que conquistam o céu” (Mt 11, 12). Hoje o Senhor nos convida a sermos violentos na oração, violentos contra as tendências mundanas, violentos no amor, violentos no perdão, violentos contra o orgulho, contra a vaidade, violentos na obediência. Violentos em estudarmos para sempre dar o melhor de nós ao Nosso Senhor e, consequentemente, cada vez mais abrimos caminho para os corações encontrarem Deus, principalmente o nosso coração.

Quando perguntei: "Quem sou quando estou ministrando música?", quis dizer: Venho para o meu trabalho ministerial como sou e como estou e lutando contra minhas tendências humanas pecadoras, para ser melhor e assim deixar Deus agir em mim? Ou venho de forma que quando chego ao local do meu trabalho ministerial eu me transformo no “santo”, no “orante”, no “verdadeiro amor e perdão”, escondendo de mim mesmo a verdade, a minha verdade? Quando ministramos música não estamos representando ninguém.

Deus sabe de todas as nossas lutas, por isso precisamos ir ao Senhor sempre como pessoas que já começaram a trilhar esse caminho de conversão, pessoas que estão lutando, pessoas que caem, mas após cada queda se levantam por graça d'Ele e procuram a reconciliação com o Senhor e começam a caminhar de novo.

O demônio também sabe de todo o esforço que fazemos para sermos músicos cada dia mais de Deus, e conhecendo bem as limitações de um músico, ele sempre vai atacar nas nossas fraquezas, sempre vai querer nos pegar desprevenidos, sempre vai nos propor barreiras aparentemente impossíveis de ser transpostas. Mas como diz São Paulo: “Nenhuma prova é maior do que podemos suportar”. Precisamos enfrentar com garra, sabendo que quem nos chamou para estar aqui é maior do que nós mesmos, do que as nossas fraquezas e tendências humanas.

Até a próxima!
Continuo na luta, acreditando sempre que posso ser melhor em Deus.


Por André W. Florencio - Missionário da Comunidade Canção Nova

Fonte: http://www.cancaonova.com/cnova/ministerio/temp/inf_txt.php?id=2131

Fidelidade na vocação

 
Marcio Pereira
Foto: Maria Andrea
Nós só vamos conseguir corresponder ao chamado de Deus se tivermos uma vida de oração. A nossa intimidade e a busca por estar próximos d'Ele é o segredo para sermos cristãos melhores.

Quando nós estamos bem no nosso relacionamento com Deus, a nossa vocação é fecunda e dá frutos. Essa é a nossa missão: dar frutos.

Muitas vezes, nós tiramos o espaço de Deus, querendo resolver tudo do nosso modo. E assim o Senhor fica sem espaço para agir. Não podemos esquecer que a oração pode mover os céus, assim como o coração de um irmão.

É preciso ouvir a Deus, precisamos estar de coração aberto para acolher Seu chamado, o convite para nossa vocação. É muito fácil nos perder nos barulhos do interior que tentam calar a voz do Senhor.

A vocação se apresenta de muitas formas em nossa vida. Seja como um chamado ao sacerdócio, à irmandade, à consagração em uma comunidade, ao matrimônio, ou até mesmo à evangelização no nosso ambiente de trabalho.

É sendo fiel no dia a dia, nas pequenas coisas, que seremos fiéis à vocação que Deus nos confiou. E hoje em dia, precisamos parar para ouvir a Deus, pois o mundo faz muito barulho na nossa cabeça. Nossos medos, inseguranças e incertezas fazem muito barulho na nossa cabeça.

Deus quer nos orientar e conduzir pelo caminho d'Ele, o caminho a ser trilhado, sem jamais nos esquecer do nosso primeiro chamado, que é a santidade.

"O espírito está pronto, mas a carne é fraca", recorda Márcio Pereira
Foto: Maria Andrea

Esse caminho servirá como testemunha para as pessoas à nossa volta. Se nossa vida não serve de exemplo para os nossos, então estamos fazendo algo errado, pois não estamos vivendo como a vontade de Deus nos orienta.

Precisamos confirmar e, principalmente, mostrar ao mundo que vale a pena ser de Deus. Que vale, até mesmo, sofrer por esse caminho. E mostrar com testemunho, não só com a Bíblia e o terço em mãos, mas com gestos e atitudes.

Se você tem sido perseguido em nome de Jesus é prova de que você está fazendo algo certo, pois isso mostra que estamos incomodando as pessoas que não acreditam no poder e ação de Deus em nossa vida.

Vigiai e orai, para não cairdes em tentação; pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (São Mateus 26, 41). São Mateus nos mostra que, apesar da nossa alma alcançar o estado de graça, nossa carne é fraca e é preciso vigiá-la para não cair em tentação. Por isso, é preciso encontrar o nosso pedaço do céu aqui na terra, seja em uma igreja, seja grupo de oração ou um local onde nos refugiamos para encontrar com Deus.

Não podemos perder mais tempo, Jesus precisa ser conhecido por todos. O Evangelho precisa ser anunciado. Ninguém será condenado sem ouvir o nome de Deus, mas a partir daí, depende de confiarmos n'Ele ou continuarmos sozinhos pelo caminho sem sentido ou razão.

Muitas pessoas estão no mundo e ainda não ouviram falar o nome de Jesus. Precisamos anunciá-Lo para essas pessoas, e podemos começar com aquelas que estão ao nosso lado. Fazendo isso, estaremos dizendo nosso “sim” sincero para nossa vocação.

A nossa batalha é espiritual e precisamos estar atentos para responder ao chamado de Deus. Ao sermos guiados pelo Espírito Santo é nosso dever nos dar aos demais em nome de Cristo, sermos instrumentos de Sua Palavra e anunciadores do Evangelho, nosso maior chamado à vocação.
 

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Podemos venerar as imagens dos santos?

As imagens nos lembram aqueles que elas representam


  Desde os primeiros séculos os cristãos pintaram e esculpiram imagens de Jesus, de Nossa Senhora, dos santos e dos anjos, não para adorá-las, mas para venerá-las. As catacumbas e as igrejas de Roma, dos primeiros séculos, são testemunhas disso. Só para citar um exemplo, podemos mencionar aqui o fragmento de um afresco da catacumba de Priscila, em Roma, do início do século III. É a mais antiga imagem da Santíssima Virgem. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) traz uma cópia dessa imagem (Ed. de bolso, Ed. Loyola, pag.19).


  É o caso de se perguntar, então: Será que foram eles "idólatras" por cultuarem essas imagens? É claro que não. Eles foram santos, mártires, derramaram, muitos deles, o sangue em testemunho da fé. Seria blasfêmia acusar os primeiros mártires da fé de idólatras. O Concílio de Nicéia II, em 787, declarou:



"Na trilha da doutrina divinamente inspirada dos nossos santos Padres, e da Tradição da Igreja Católica, que sabemos ser a tradição do Espírito Santo que habita nela, definimos com toda a certeza e acerto que as veneráveis e santas imagens, bem como a representação da cruz preciosa e vivificante, sejam elas pintadas, de mosaico ou de qualquer outra matéria apropriada, devem ser colocadas nas santas igrejas de Deus, sobre os utensílios e as vestes sacras, sobre paredes e em quadros, nas casas e nos caminhos, tanto a imagem de Nosso Senhor, Deus e Salvador, Jesus Cristo, quanto a de Nossa Senhora, a puríssima e santíssima mãe de Deus, dos santos anjos, de todos os santos e dos justos" (Catecismo da Igreja Católica, nº 1161).



Deus nunca nos proibiu de fazer imagens, e sim “ídolos”, deuses,  para adorar. O povo de Deus vivia na terra de Canaã, cercado de povos pagãos que adoravam ídolos em forma de imagens (Baals, Moloc, etc). Era isso que Deus proibia terminantemente. A prova disso é que o Altíssimo ordenou a Moisés que fabricassem imagens de dois querubins e que também pintassem as suas imagens nas cortinas do Tabernáculo. Os querubins foram colocados sobre a Arca da Aliança. Confiar essas passagens: Ex. 25,18s, Ex 37,7; Ex. 26,1.31; 1 Rs. 6,23; I Rs 7,29; 2 Cr. 3,10.


Da mesma forma, Deus Pai mandou que, no deserto, Moisés fizesse a imagem de uma serpente de bronze (cf. Nm 21, 8-9), que prefigurava Jesus pregado na cruz (cf. Jo 3,14). Que fique claro, Deus nunca proibiu imagens, e sim, "fabricar imagens de deuses falsos". Mas isso os cristãos nunca fizeram porque a Igreja nunca permitiu. As imagens sempre foram, em todos os tempos, um testemunho da fé. Para muitos que não sabiam ler, as belas imagens e esculturas foram como que o Evangelho pintado nas paredes ou reproduzido nas esculturas. Vitor Hugo dizia que as igrejas eram “Bíblias de pedra”. As imagens nos lembram que aqueles que elas representam chegaram à santidade por graça e obra do próprio Deus, são exemplos a serem seguidos e diante de Deus intercedem por nós.

Não dá para ser de Deus e do mundo!

Estamos em tempos de guerra! Há muita confusão no mundo; controvérsias na própria Igreja de Deus. A razão disso tudo é a seguinte: o inimigo de Deus sabe que seu tempo está acabando e que Jesus se aproxima a passos largos. Eis a razão de toda sua artimanha para estragar a obra de Deus... a começar por nós. Tudo o que ele tem feito no mundo é devido a seu desespero: ele sabe que pouco tempo lhe resta.

E qual deve ser nossa atitude? Se nos entregamos a Cristo, servindo-Lhe e lutando com Ele contra o maligno, temos n'Ele a vitória. Ao contrário: se andamos pelos caminhos do mundo, seguindo a carne, damos a vitória ao inimigo de Deus. Não pense que precisamos ser maus, desonestos, impuros, adúlteros e beberrões para ser do maligno e trabalhar para ele. Basta largar Jesus. Basta isso! E o inimigo vem com tudo para nos abocanhar. Eis o segredo: nós damos a vitória Àquele a quem escolhemos, a quem seguimos, a quem servimos.

O grande mal é querer ser de Deus e do mundo ao mesmo tempo. Grande insensatez! Quanto ao mundo, estamos nele. Quanto ao Senhor, pertencemos a Ele. É preciso decidir, com urgência, com quem ficar. Se de um lado, Deus nos atrai, de outro o inimigo nos arrasta. “A quem quereis servir?”

Mais do que nunca, devemos ser inteira e exclusivamente do Senhor. Não dá para ficar com um pé aqui e outro lá. Eis nossa luta: “Tende coragem, filhos, e clamai a Deus, pois aquele que vos feriu lembrar-se-á de vós. Assim como tivestes o propósito de vos afastar de Deus, depois de convertidos, multiplicai vossos esforços para procurá-lo!” (Baruc 4,27-28).

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/pejonas_msg_dia.php

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Vida consagrada: Seguir Cristo casto, pobre e obediente



Em todas as épocas mulheres e homens são chamados a vida consagrada
Durante o mês de agosto, a Igreja no Brasil convida os católicos a refletir sobre a riqueza das mais diversas vocações na Igreja e no domingo, 21, todos foram levados a lançar um olhar especial sobre a vida consagrada.

O Vaticano possui a Congregação para os Institutos de vida consagrada e Sociedade de Vida Apostólica, órgão instituído em 29 de junho de 1908, que cuida justamente das mais diversas congregações religiosas e institutos de vida consagrada espalhados pelo mundo. A cada ano, o Papa também dirige uma mensagem especial a todos os religiosos e religiosas em 2 de fevereiro, dia mundial da vida consagrada.

“Deste modo, a vida consagrada, na sua vivencia cotidiana sobre as estradas da humanidade, manifesta o Evangelho e o Reino já presente e operante”, disse o Papa Bento XVI, em 2 de fevereiro de 2011.

Ao pensar em vida consagrada, para a maioria, vem à mente as grandes mulheres como Madre Tereza de Calcutá, Edith Stein (Santa Tereza Benedita da Cruz) e tantas outras religiosas que ao entenderem o sentido mais profundo da vocação, traduziram o chamado em doação. Mulheres e homens de várias épocas que encarnaram na vida os conselhos evangélicos da pobreza, obediência e da castidade configurando-se a Cristo, pobre, casto e obediente.
“A vida religiosa, de fato, conduz a pessoa a assumir de forma consciente e concreta o mistério da paixão de Cristo, sua morte e ressurreição. A partir deste fundamento, se forma o homem novo, o religioso e o apóstolo”, afirmou Irmã Maria Ângela, psicóloga e doutora em Vida Consagrada, da Congregação das Missionárias de Santo Antonio Maria Claret.



A vida consagrada não é uma realidade isolada e marginal, mas diz respeito a toda a Igreja'



A formação na vida religiosa
A religiosa, que realiza um estudo aprofundado sobre a formação na vida consagrada, destaca a responsabilidade da Igreja perante esta vocação tão nobre, que expressa sua beleza no rosto dos mais diversos carismas, suscitados pelo Espírito Santo, ao longo dos séculos.

A Igreja, enfatiza Irmã Maria, entende a importância deste chamado para cumprir com eficácia sua missão universal e por isto, investe nestas vocações sobretudo no tocante à formação.

“Em uma chave de leitura educativa e mística da maturidade à luz do mistério pascal, o documento de Diretrizes sobre a formação nos Institutos religiosos, de 1990, revela o processo de maturidade como um programa formativo que dura toda a vida”, salienta.

A exortação pós sinodal Vita Consecrata, escrita pelo Papa João Paulo II , em 1996, expressa bem o apreço da Igreja por esta vocação, destacando que estes religiosos realizam junto a Igreja, sua grande missão: evangelizar.

“A presença universal da vida consagrada e o carácter evangélico do seu testemunho provam, com toda a evidência — caso isso fosse ainda necessário —, que ela não é uma realidade isolada e marginal, mas diz respeito a toda a Igreja”, afirma a Exortação de João Paulo II.
 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Meu amigo é santo!

Podemos dizer que vimos um santo caminhar em nosso meio


Nós que temos mais de vinte anos podemos bater no peito e afirmar que somos de uma geração capaz de gerar santos. Isso não é uma teoria "desencarnada", alienada ou "espiritualóide". É fato! Contra fatos não há argumentos! Nós poderemos dizer às gerações futuras que vimos um santo caminhar em nosso meio e muitos de nós poderão até mesmo afirmar que estiveram com ele, tocaram suas mãos ou chegaram bem perto dele. Mesmo que quiséssemos não vamos poder nos enganar e continuar afirmando que santidade é coisa do passado ou fora do alcance dos que nasceram depois da virada do século XX. João Paulo II é um exemplo de que santidade é possível mesmo nos dias de hoje.

Alguns mais “do contra” poderiam afirmar que esse grande Papa vai se tornar santo porque convém aos interesses da Igreja. Será que é isso mesmo? Até onde podemos lembrar, não foi nenhum cardeal que o aclamou santo pela primeira vez, mas sim uma multidão formada de milhares de jovens – presentes na Praça de São Pedro durante o seu velório e sepultamento – os quais gritavam a todo o momento: “Santo já!”. Bem, você “do contra” poderia até formular qualquer ideia conspiratória para explicar tal fato, mas nós preferimos àquela explicação mais antiga que afirma: "A voz do povo é a voz de Deus".

Modéstia à parte, não há como negar que não existem pessoas melhores para testemunhar a santidade de João Paulo II do que nós jovens. Entre o Pontífice e cada um de nossa geração não havia uma relação de autoridade somente, mas uma verdadeira amizade expressa com a vida, com o zelo, carinho, cuidado e amor, manifestada pelos dois lados. João Paulo II nos dizia da Verdade e nós buscávamos responder a ele lotando estádios, campos, nos reunindo aos milhões, somente porque queríamos escutá-lo. Não queríamos escutar somente um homem vestido de branco, mas um amigo, que, antes de tudo, era amigo da Verdade, amigo de Deus.

Foi a certeza de que a primeira amizade dele era com Deus que nos atraiu a ele. Nós jovens buscamos a Verdade, um para que viver, uma vida coerente com o chamado feito por Deus a cada um de nós e João Paulo II sempre nos ofereceu isso. Não somente nos ofereceu, mas insistiu, correu atrás, deu o primeiro passo, foi ao nosso encontro, mesmo quando buscávamos outros ideais mais humanos, mais materiais, mais violentos. Éramos somente jovens em busca da verdade, mesmo que a buscássemos em lugares errados, e ele sabia disso, por isso, se lançou até nós. Como um amigo ele lutou e não desistiu de nós.

Isso nos conquistou, nos fez parar para vê-lo passar, para escutar suas palavras, mesmo que elas denunciassem tantas mentiras em nossas vidas que se estabeleciam como falsas verdades. Enquanto o mundo nos convidava a ser livres, a ser donos de nossos corpos, a lutar pelo prazer, pela realização pessoal a qualquer custo, João Paulo II nos convidava a nadar contra a correnteza, a ir para águas mais profundas, a dar uma resposta diferente, a ser santos.



Santidade que era coisa do passado, coisa ultrapassada, no entanto, nas palavras do saudoso Pontífice e com sua vida, esta se tornou realidade atual, capaz de ser vivida por nós jovens que tomamos refrigerante, comemos hambúrguer e vestimos calças jeans. Aquilo que antes era distante, para poucos, foi se tornando cada vez mais próximo. Pelas palavras do "Papa dos jovens" a santidade se tornou meta de nossas vidas.

Como amigo de verdade, ele nos apresentou Jesus Cristo, a verdadeira Verdade, pela qual nós devemos gastar as nossas vidas, e fonte da verdadeira felicidade. Ao se tornar próximo de cada jovem como um amigo, João Paulo II nos tornou próximos de Deus, de Sua Mãe, dos santos, do céu. Sua amizade com Deus foi transmitida a nós como herança, e nós continuamos lutando para honrá-la com as nossas vidas.

Mas você que é “do contra”, o questionador, ao ler este texto, pode dizer que nós já declaramos santo alguém a quem a Igreja acaba de proclamar beato. É, dessa vez você tem razão! Mas não temos medo nenhum de chamar de santo um amigo, alguém que verdadeiramente conhecemos.

Nós jovens só continuamos afirmando aquilo que gritávamos diante de todo o mundo há alguns anos. Afinal, é só uma questão de tempo!

Ao declarar João Paulo II beato e futuramente santo, a Igreja só vai constatar e reafirmar aquilo que o povo de Deus já havia experimentado no coração. Modéstia, mais uma vez à parte, só um amigo de verdade pode falar do outro com propriedade. No caso de João Paulo II, em vez de falar, nós jovens preferimos gritar para o mundo ouvir: meu amigo é santo!



Renan Félix
renan@geracaophn.com

domingo, 21 de agosto de 2011

O que significa o 666?

Os católicos não podem se deixar levar pelas superstições


A data de 06-06-06 fez surgir muitas perguntas sobre o 666 do Apocalipse de São João. O que ele significa? Os católicos não podem se deixar levar pelas superstições que se originaram ao redor desta data. Para não ser enganado é preciso saber o que os números representavam para os antigos judeus. Por exemplo, os 144 mil eleitos (Apocalipse, cap. 14): é o povo cristão, que não aderiu ao culto imperial, permanecendo fiel a Cristo. 144.000 = 12 x 12 x 1000. O número 12 era símbolo da perfeição e é citado 187 vezes na Bíblia. O número 1000 representava a glória de Deus.


O simbolismo do 666 é claramente interpretado pela Igreja. A mentalidade judia afirmava que o número 7 significava a perfeição e o contato com Deus, e o que estava abaixo era imperfeito, de modo que o número 6 era sinal de imperfeição, erro. Temos por exemplo os 7 Sacramentos, os 7 dons do Espírito Santo, as 7 dores de Virgem Maria e de São José, etc; é um número símbolo de perfeição. O número 6 repetido quer dizer "perfeição da maldade" e o autor do Apocalipse identifica a besta com o 666, fala desta como de vários personagens ou de alguém que perseguia os cristãos dessa época.


É bom lembrar que o Apocalipse foi escrito no final do séc. I (95 d.C), em grego, e tinha como destinatário as comunidades cristãs da Ásia Menor (Ap 1,4; 2,1-3,22) que falavam o grego. Nessa época, esta região estava sob o domínio do Império Romano e o Cristianismo era duramente perseguido pelo terrível imperador Domiciano (81-96 d.C). Este imperador se considerava um deus e exigia que todos os seus súditos o adorassem, o que os cristãos jamais aceitaram.

São João, assim, escreve o Apocalipse, divinamente inspirado, e proclama que, no final, o Cristianismo sairá vencedor. Querendo dizer quem era a Besta, sem poder falar claramente para não ser acusado de crime de "lesa majestade" (estava desterrado na ilha de Patmos por causa da Palavra de Deus - cf. Ap. 1,9). De maneira que o apóstolo fez uso da gematria, que consistia em atribuir um número formado pela soma das letras de certo alfabeto para expressar uma verdade conhecida pelos leitores.


Os povos antigos não usavam o sistema arábico (o nosso) para expressar os números, mas sim, as próprias letras do alfabeto. Os romanos usavam apenas 7 letras. Também os judeus e os gregos atribuíam números às letras de seus respectivos alfabetos, mas de forma muito mais ampla que os romanos, já que toda letra (grega ou hebraica) possuía um certo valor. Alfabeto Grego: Alfa = 1; Beta = 2; Gama = 3; Delta = 4; Epsilon = 5; Stigma = 6 (antiga letra grega que depois de certo tempo deixou de ser usada); Zeta = 7; Eta = 8; Teta = 9; Iota = 10; Kapa = 20; Lamba = 30; Mu = 40; Nu = 50; Xi = 60; Omicron = 70; Pi = 80; Ro = 100; Sigma = 200; Tau = 300; Upsilon = 400; Phi = 500; Chi = 600; Psi = 700 e Omega = 800. Alfabeto Hebraico: Alef = 1; Bet = 2; Guimel = 3; Dalet = 4; He = 5; Vau = 6; Zayin = 7; Chet = 8; Tet = 9; Yod = 10; Kaf = 20; Lamed = 30; Mem = 40; Num = 50; Sameq = 60; Ayin = 70; Pe = 80; Tsadi = 90; Kof = 100; Resh = 200; Shin = 300; Tau = 400.


São João era de origem hebraica e escreveu o Apocalipse em grego. Se fizermos a gematria da expressão grega "NVRN RSQ" (César Nero), usando o alfabeto hebraico, totalizaremos 666, pois: N(50)V(6)R(200)N(50) R(200)S(60)Q(100)=666.

As comunidades da Ásia Menor falavam o grego, mas conheciam os caracteres hebraicos. São João misturou aí os dois idiomas, ou seja, o grego e hebraico por esse fato. Se, acaso, o livro caísse nas mãos das autoridades romanas, que não conheciam o hebraico, não colocaria em risco seus leitores. Nero (†67) foi o primeiro grande perseguidor dos cristãos e, na época em que foi escrito o Apocalipse (anos 90), Domiciano voltava a perseguir os cristãos com mais força e crueldade. Era “um novo Nero”. Esta e outras evidências levaram aos estudiosos a interpretar que a Besta do Apocalipse era o próprio Imperador Romano, perseguidor dos cristãos.


O Ap 17,10-11 reafirma esta interpretação. Este versículo diz: "São também sete reis, dos quais cinco já caíram, um existe e o outro ainda não veio, mas quando vier deverá permanecer por pouco tempo. A Besta que existia e não existe mais é ela própria o oitavo e também um dos sete, mas caminha para a perdição". Os reis de que trata a citação são os imperadores romanos. Considerando, cronologicamente, os imperadores a partir da vinda de Cristo, até a época da redação do livro do Apocalipse: 5 já caíram - Augusto (31aC-14dC), Tibério (14-37dC), Calígula (37-41dC), Cláudio (41-54dC) e Nero (54-68dC); 1 existe – Vespasiano (69-79dC); e 1 que durará pouco – Tito (79-81dC: só 2 anos!); a besta é o oitavo – Domiciano (81-96dC).


E as duas bestas (Apocalipse, cap.13) quem são? A primeira besta, que sobe do mar (v. 1), é o próprio imperador de Roma, Domiciano (como foi explicado); o mar é o Mar Mediterrâneo, onde se localizava Roma, a capital do Império. Sua autoridade vem de Satanás (v. 2) e as palavras blasfêmicas que profere (v. 5) se referem ao culto de adoração ao imperador imposto por Domiciano a todos os povos do Império. A segunda besta, que sai da terra (v.11), classificada como "falso profeta" (Ap 16, 13; 19,20; 20,10), é a ideologia do culto imperial favorecido pelas religiões pagãs. A prostituta (caps. 16-17) significa a Roma pagã e idólatra (v. 9). Os reis das terras que se prostituíram com ela (v. 2) são os povos que adotaram o culto de adoração ao imperador.


De maneira figurada o 666 pode ser símbolo também de toda força, cultura, pessoa, que combata contra Deus e a sua santa Igreja. São João dizia, no séc. I, que o anti-Cristo já estava no mundo.

 



Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=4016

Bento XVI anuncia: JMJ Rio de Janeiro 2013

Nos encontramos no Rio de Janeiro em 2013!!!!!!

Papa diz a mais de 1 milhão de jovens em Madri: "Nos encontramos no Rio de Janeiro em 2013".
Agora é oficial: A Jornada Mundial da Juventude será no Rio de Janeiro em 2013.
Bento XVI anunciou, neste domingo, 21, na Santa Missa de encerramento da JMJ Madri, que o Brasil é o próximo país a receber os jovens do mundo para um encontro com o Sucessor de Pedro.
A alegria tomou conta dos mais de 15 mil brasileiros que estavam no Aeródromo de Cuatro Vientos, local da Celebração Eucarística com Bento XVI. As câmeras, os microfones e toda a atenção do público se voltaram para o grito dos brasileiros ao ouvirem o anúncio do Sumo Pontífice.
Ainda durante a celebração, na saudação que fez em várias línguas, o Santo Padre declarou aos jovens na saudação em língua portuguesa: “Nos encontramos no Rio de Janeiro em 2013”, quando se pôde ouvir em Cuatro Vientos os gritos: “Brasil! Brasil!”
A equipe da Canção Nova, que estava cobrindo o evento, também fez muita festa na Sala de Imprensa a ouvir o Papa anunciar o Rio como sede da JMJ 2013. Em seguida, uma chuva de repórteres veio entrevistar-nos.
Um dos repórteres nos perguntou se a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016 não iriam ofuscar a JMJ. Dissemos que são eventos diferentes e público diferente. “Apesar de saber que os jovens também vão para conhecer o país, a cultura e fazer um pouco de turismo, os jovens da JMJ têm um objetivo claro: um encontro com Jesus Cristo junto ao Sucessor de Pedro”, segundo afirmação de nossa equipe aos jornalistas.
Equipe da Canção Nova faz festa no meio dos jornalistas. De entrevistadores nos tornamos entrevistados
Ainda hoje, às 16 horas (11 horas no horário do Brasil), os brasileiros que estão em Madri têm um encontro marcado na Estação Príncipe Pio. Um show celebrará a festa brasileira no palco Madrid-Rio, contando com a presença de mais de 30 cantores católicos para animar os peregrinos que estão na capital espanhola.
Agora,  a Igreja do Brasil inaugura uma nova fase de muito trabalho, muita oração e muita alegria, porque em 2013 receberemos Bento XVI junto com os jovens de todo o mundo.
Celebre! A festa é sua!

Fonte: http://destrave.cancaonova.com/jmj-rio-de-janeiro-2013/

Espere no Senhor e faça o bem



A qualquer lugar que você vá, você está nas mãos do Senhor. Não se trata apenas de um canto ou poesia: é realidade!

O Senhor quer que vivamos com esta Palavra:

“Espera no Senhor e faze o bem; habitarás a terra em plena segurança. Põe tuas delícias no Senhor, e os desejos do teu coração ele atenderá. Confia ao Senhor a tua sorte, espera nele: e ele agirá. Em silêncio, abandona-te ao Senhor, põe tua esperança nele” (SI 36,3-5.7a).

Acredite: neste mundo conturbado, você pode ter plena confiança, plena segurança: é a promessa do Senhor. Na situação em que você vive, o Senhor lhe diz: “Espera no Senhor e faze o bem”.

Infelizmente, muitas vezes, não conseguimos fazer o bem, porque estamos ansiosos, cheios de medo, perturbados. Na agitação, “perdemos a cabeça”. Por isso o Senhor vem nos dizer esta palavra: “Acalma-te! Tranquiliza-te!”

É o que acontece com muitos. Você ama as pessoas, mas não consegue demonstrá-lo. Chega em casa, refugia-se na televisão, no computador, se tranca no quarto... Muitas vezes, busca fuga até mesmo nas obras da Igreja, porque o coração está perturbado. Isso por causa das inseguranças que você vive! Deus lhe diz: “Espera no Senhor, confia n'Ele. Põe tuas delícias no Senhor, e os desejos do teu coração ele atenderá. Confia ao Senhor a tua sorte, espera n'Ele, e Ele agirá”.

É tudo muito concreto: confia sua sorte ao Senhor: seu emprego, salário, futuro, a educação e segurança de seus filhos, seus problemas etc.; entregue, abandone ao Senhor a sua sorte: tudo o que está vivendo, as doenças, a situação dolorosa de ter um filho no caminho errado... Espera n'Ele e Ele agirá!

Quando nos abandonamos ao Senhor e entregamos nossa vida a Ele, Ele age. Não se trata de fugir da realidade. Trata-se de perceber que somos incapazes de mudar inúmeras situações: fazemos de tudo, até nos angustiamos, nos desesperamos, mas não conseguimos mudar nada. Quando aprendemos a confiar a própria sorte ao Senhor e esperamos n'Ele, Ele age, e coisas maravilhosas acontecem. Quando não acreditamos mais que haja solução, ela surge.

Deus te abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sábado, 20 de agosto de 2011

Bento XVI pede a seminaristas que imitem a Cristo, o Bom Pastor



Bento XVI preside Missa para os seminaristas na Catedral de Santa Maria a Real de Almudena, em Madri
O Papa Bento XVI presidiu neste sábado, 20, uma Missa para cerca de cinco mil seminaristas, de vários países, na Catedral de Santa Maria a Real de Almudena, no terceiro dia de sua viagem à Madri, na Espanha, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

O Santo Padre destacou que a santidade da Igreja é antes de mais nada, a santidade da própria pessoa de Cristo, do seu Evangelho e dos seus sacramentos, por isso os seminaristas e todo o clero, devem "ser santos para não gerar uma contradição entre o sinal que somos e a realidade que queremos significar".

"Estais a caminho para uma meta santa: ser continuadores da missão que Cristo recebeu do Pai", ressaltou Bento XVI, e explicou que Cristo foi o novo e definitivo sacerdote, que fez uma oferta total da sua existência. A Eucaristia "é a expressão real dessa entrega incondicional de Jesus por todos, incluindo aqueles que O entregavam: entrega do seu corpo e sangue para a vida dos homens e para a remissão dos pecados". 

Bento XVI incentivou os seminaristas a pedir a orientação do Espírito Santo para conseguir imitar Cristo, o Sumo Sacerdote e Bom Pastor.

E indicou a eles os passos para viver bem os anos de preparação para o sacerdócio. "Em primeiro lugar, devem ser anos de silêncio interior, de oração permanente, de estudo constante e de progressiva inserção nas atividades e estruturas pastorais da Igreja", apontou.

Outra dica de Bento XVI é a de viver os anos de formação "com profunda alegria, em atitude de docilidade, de lucidez e de radical fidelidade evangélica, bem como numa amorosa relação com o tempo e as pessoas no meio de quem viveis".

Diante dos novos desafios que surgem a cada época, o Papa afirmou que Deus dá a graça oportuna para "os assumir e superar com amor e realismo". "Por isso, em toda e qualquer circunstância em que se encontre e por mais dura que esta seja, o sacerdote tem de frutificar em toda a espécie de boas obras, conservando sempre vivas no seu íntimo aquelas palavras do dia da sua Ordenação com que se lhe exortava a configurar a sua vida com o mistério da cruz do Senhor".

O Papa pediu aos seminaristas que procurem descobrir se "este caminho, que requer coragem e autenticidade, é o vosso" e prossigam nele, avançando para o sacerdócio, só se estiverem "firmemente persuadidos de que Deus vos chama para ser seus ministros e plenamente decididos a exercê-lo obedecendo às disposições da Igreja".

Depois da celebração, o Papa se encontrou rapidamente com o presidente do Partido Popular, Mariano Rajoy Brey. Em seguida se dirigiu para a residencia do Arcebispo de Madri para um almoço com cardeais espanhois e bispos da província de Madri.
 

Papa anuncia que irá proclamar novo doutor da Igreja



Foi beatificado em 1894 e canonizado pelo Papa Paulo VI em 31 de maio de 1970
Durante a Missa para os seminaristas, na manhã deste sábado, 20, na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Madri, na Espanha, o Papa Bento XVI anunciou que vai declarar São João de Ávila como novo Doutor da Igreja.

“Com grande alegria, no marco da santa igreja Catedral de Santa Maria a Real da Almudena, quero anunciar agora ao povo de Deus que, acolhendo os pedidos do Senhor Presidente da Conferência Episcopal Espanhola, o Eminentíssimo Cardeal Antônio Maria Rouco Varela, Arcebispo de Madri, dos outros Irmãos no Episcopado da Espanha, bem como de um grande número de Arcebispos e Bispos de outras partes do mundo, e de muitos fiéis, declararei, proximamente, São João de Ávila, presbítero, Doutor da Igreja”, disse o Papa.

Ao divulgar esta notícia, o Pontífice expressou seu desejo de colocar as palavras e a vida desde santo como exemplo para os seminaristas ali presentes.

“Convido todos a dirigirem o olhar para ele, e confio à sua intercessão os Bispos da Espanha e de todo o mundo, bem como os presbíteros e seminaristas para que, perseverando na mesma fé que ele ensinou, possam modelar seu coração conforme os sentimentos de Jesus Cristo, o Bom Pastor, a quem seja dada toda glória e honra por todos os séculos dos séculos”, destacou Bento XVI.


Quem são os doutores da Igreja?

A Igreja Católica atribui oficialmente o título de doutor da Igreja àquelas pessoas que têm uma autoridade teológica e doutrinal, em razão da certeza de seu pensamento, a santidade de suas vidas e a relevância de suas obras.

Atualmente existem 33, dos quais 3 são mulheres. A última a ser declarada doutora da Igreja foi Santa Teresinha de Lisieux em 19 de outubro de 1997.


São João de Ávila


João de Ávila, nasceu em Almodóvar del Campo, em Castilla Nueva. Estudou filosofia e teologia na Universidade de Alcalá. É considerado como um dos mais influentes Santos da Espanha do século XVI. Foi amigo de Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus (jesuítas) e conselheiro espiritual da Santa Teresa, se atribui a ele também a conversão de São Francisco de Borja e São João de Deus.

Ordenado sacerdote mostrou tal eloquência, que o Arcebispo de Sevilha pediu que se dedicasse à evangelização em seu país. Trabalhou durante 9 anos nas missões de Andaluzia.

Dedicou-se a pregar o Evangelho em todas as regiões da Espanha, principalmente nas cidades. Os mais famosos de seu escritos são suas cartas e o tratado: “Audi Filia”.

Foi beatificado em 1894 e canonizado pelo Papa Paulo VI em 31 de maio de 1970. Sua festa se celebra no dia 10 de maio.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Por que sou católico?

Um lugar para descobrir a vocação na JMJ

“Qual o sentido da minha vida?”. “Qual o meu lugar na Igreja?”. “Onde Deus quer que eu O sirva?”.

Estes são questionamentos próprios de jovens que tiveram o seu encontro pessoal com Jesus. E muitas respostas para essas perguntas são apresentadas em 68 estandes de várias congregações e comunidades religiosas, montados no Parque do Retiro, na capital espanhola, por ocasião da 26ª Jornada Mundial da Juventude em Madri, Espanha.
À esquerda: banner de Madre Teresa de Calcutá atrai jovens.
No centro: Onde tem jovem tem Dom Bosco.
À direita: Um apelo vocacional "Por que não?"
O espaço, chamado “Feira Vocacional”, foi organizado para que jovens de todo o mundo tivessem um contato mais aprofundado com os vários carismas da Igreja. São congregações mais antigas como Claretianos, Jesuítas, Salesianos, Passionistas, como também Novas Comunidades e expressões diversas da Igreja.
Logo na entrada da feira, avista-se um banner de uma senhora idosa, com a pele enrugada e o corpo encurvado e uma frase: “Tenho sede”. A princípio nós nos perguntamos: “O que tem a nos dizer esta senhora em um encontro de jovens?” Estamos falando da beata Teresa de Calcutá, fundadora da Congregação Missionárias da Caridade. “Estamos aqui porque queremos compartilhar com os jovens a vida e a vocação de Madre Teresa”, disse Irmão Alejandro Martinés, que pertence à congregação da beata.
Irmão Alejandro, da Congregação Missionários da Caridade: "Nosso carisma é saciar a sede de amor do mundo"

Segundo o jovem missionário, que veio de Cuba para servir a Deus na Congregação de Madre Teresa, o estande dos “Missionários da Caridade” está sempre repleto de jovens. Perguntamos-lhe então o que uma senhora com um físico débil tem que atrai tantos jovens. “Eu acredito que um primeiro ponto é que quando os jovens a contemplam eles se sentem amados por Deus. E um segundo ponto é que a figura da Madre Teresa é um sinal de entrega total e incondicional a Deus”, testemunhou o religioso.
Alguns brasileiros também montaram estandes no local. A Comunidade Shalom, fundada por Moisés Azevedo, e o Instituto Hesed, da irmã Kelly Patrícia, apresentaram os seus carismas. Segundo o irmão Emanuel Maria, do Instituto Hesed, a procura dos jovens tem sido boa, principalmente quando escutam a música. “Nós percebemos que a música atrai muito os jovens, e quando eles veem uma religiosa, cantando, eles ficam mais curiosos ainda”, revelam os missionários.

Fonte: http://destrave.cancaonova.com/um-lugar-para-descobrir-a-vocacao-na-jmj/

Sua vocação é linda. Assuma-a!

Hoje eu digo para você: seja em que ponto você esteja na sua trajetória, assuma hoje a sua vocação. Há uma vocação para você. Existe. Claro que existe! Esta aí! É bíblico: Deus já criou você em vista das boas obras que Ele preparou, de antemão, para que você investisse a sua vida nelas.

E não pense que existem vocações "maiores" e "menores". Quem é maior? Meu pai Dom Bosco ou a mãe dele, mamãe Margarida? É difícil dizer! São João Bosco já é santo e tudo isso... Não é? A mãe dele ainda não é. Mas eu não duvido nada de que ela foi tão santa quanto ele. Só que o filho se projetou e a mãe não. Porque a mãe ficou ali na "sombra" de ser mãe, lá num lugarejo da antiga Itália ajudando seu filho.


"Sua vocação é linda e é preciso que você a assuma", exorta monsenhor Jonas


E a história se repete: não pense que a sua vocação de mãe, sua vocação de esposa, de dona de casa, seja menor do que a minha vocação sacerdotal ou de alguém que se consagra numa vida religiosa. Não! Não existe vocação "maior" e vocação "menor".

O beato João Paulo II, para ter sido o Papa João Paulo II, precisou ter um pai e uma mãe. Ele teve um pai e uma mãe. A vocação dos pais do beato João Paulo II foi a de ser esposos e, assim, dar à luz, criar, educar, formar e dar a Deus aquele que foi João Paulo II. E, para Deus, João Paulo II e seu filho - ou sua filha - são iguais. Porque, inclusive, todos eles têm vocação ao céu.

Seus filhos precisam chegar ao céu! Cada um deles. E isso realizando a própria vocação. A sua vocação é linda! Ela é sublime. Ela "custa" suor, sangue e lágrimas. Custa e vai custar. Sua vocação é linda e é preciso que você a assuma.

Veja: a nossa vocação não é somente algo natural, não! Você está formando homens e mulheres para Deus, para o céu. Jesus disse a Pedro e a André, a Tiago e a João: "Vinde após mim, e eu farei de vós pescadores de homens".

Gente, todos nós nesta caminhada, nesta trajetória, somos pescadores de homens. Você, como pai de família, não é apenas um "burro de carga" trabalhando, trabalhando e trabalhando para sustentar a sua casa e os seus filhos. Não! Você não o é. Você não foi feito para trabalhar como um "burro" - me desculpe! - não o foi. Graças a Deus, não o foi. Você também é pescador de homens.

Você como mãe, você como esposa, não existe apenas para ficar fazendo os trabalhos caseiros que não são de menor importância não! Você não é apenas uma lavadeira, uma cozinheira... Não! Você é uma pescadora de homens. E como você pode realizar isso? Na sua casa. E muito mais - muito mais! - onde você está. No lugar onde você reside e no meio de seus parentes, amigos e vizinhos. No seu local de trabalho, onde você tem os seus colegas de serviço. Lá na sua paróquia. Você tem aí, nestes lugares, as almas que Deus, de antemão, já preparou para que você as fecundasse, as preparasse e levasse pelos caminhos d'Ele, para que estas almas sejam d'Ele. Você é pescadora de homens!

E eu digo aos pais: assumam a sua vocação de pais e esposos. E assumam também a sua vocação de pescadores de homens dentro do seu caminho, dentro do seu chamado. E eu digo também aos pais: pelo amor de Deus, não impeçam a vocação de seus filhos!

Gente, como infelizmente os pais, por uma incompreensão, por um cálculo totalmente humano, por uma "previdência" humana, querem estabelecer - por si próprios - o caminho de seus filhos! Já querem que seu filho seja "isso", ou que a filha seja "aquilo", que faça "este" estudo, que vá para "esta" faculdade, e depois tenha "esta" profissão, e depois faça "assim" e se case com "fulano", e que tenha "essas" garantias e tal, e tal, e tal, e tal...

Pai e mãe, deixem de atrapalhar a vida do seu filho! Deixem de desviar o seu filho do caminho! Deixem! Porque vocês não o estão levando à felicidade. Vocês estão o levando à infelicidade. Porque é bíblico: Deus já criou seu filho - e sua filha - para as boas obras que, de antemão, Ele já preparou para que eles praticassem. E não aquilo que vocês querem. Não o estudo que vocês querem. Não a faculdade e a profissão que vocês querem, no lugar que vocês querem. Casando-se com a pessoa que vocês querem por causa de seus interesses, por causa da sua necessidade em dar garantias para seus filhos. Não é nada disso!

Eu sei que vocês fazem isso por amor. Um amor mal-entendido. Um amor, mas sem discernimento. E Deus está dizendo a vocês: não impeçam seu filho de seguir sua vocação.

(Trecho da palestra "Vocação, um negócio importante" de 11 de janeiro de 1999 com monsenhor Jonas Abib)

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/informativos.php?id=2411

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Vale a pena fazer a vontade de Deus?

Jimmy
Foto: Maria Andrea
É necessário fazer nossa experiência com Jesus, pois, caso contrário, nossos compromissos com Ele vão se tornar nada mais que uma obrigação. É impossível fazer a vontade de Deus se não experimentamos Seu amor.

Precisamos deixar que Ele nos ame e dar uma resposta de amor. Precisamos nos abrir para o amor, assim como um casal que se conhece aprende a conviver com seus defeitos e, mesmo assim, apesar de todas as imperfeições, continua se amando. Sem conhecer o íntimo do seu parceiro, esse amor seria impossível. Se não nos deixássemos conhecer a convivência não seria possível. Assim é com Deus, Ele precisa que deixemos nosso coração aberto para que assim Ele faça Sua obra.

E essa experiência que vivemos com Deus Pai passa pela fé. É necessário viver a intimidade com Jesus, precisamos sentir a presença viva d'Ele em nossa vida. Aí sim, poderemos responder a pergunta que fiz no início: “Vale a pena a vontade de Deus?”

A nossa natureza veio de Deus, nós somos filhos amados d'Ele. Mas essa natureza foi ferida pelo pecado original, por isso, fazer a vontade do Senhor, muitas vezes, se choca com nossos interesses.

Jesus sabe que você tem um desejo grande de fazer a vontade d'Ele, mas Ele também sabe que nós somos portadores de uma doença que, muitas vezes, não conseguimos saná-la. Nós trazemos a consequência do pecado original e que acaba por enfraquecer nossa força de vontade e a fé.

E é pela força do Espírito Santo que vamos conseguir vencer, é por intermédio d'Ele que nossa casa será restaurada e conseguiremos fazer a vontade de Deus.

Você já tentou mudar pela sua força de vontade? É uma tarefa impossível, pois sem a força de Deus e a presença d'Ele em nossa vida, é como se estivéssemos andando sozinhos sobre um mar de pecado.

Deus fala conosco todos os dias, Ele nos orienta de acordo com a Sua Palavra e nos revela a verdade. Mas cabe a nós dar a resposta. Precisamos estar atentos aos sinais que Ele nos dá.

"Deus é capaz de tirar todas as incertezas do nosso coração", afirma Jimmy
Foto: Maria Andrea

É necessário experimentar a graça do Espírito Santo, pois só ela pode nos fortalecer e dar a força necessária para enfrentarmos as tentações que a vida nos impõe. A vontade de Deus aparece em nossa vida de várias formas.

O amor de Deus é tão imenso que chega a nos constranger, muitas vezes, nos sentimos tão indignos que nem sequer conseguimos entender como Ele pode amar tanto um filho pecador como nós.

Muitas vezes, não conseguimos ser fiéis em nossa vida de oração seja por acomodação seja pela falta de fé. Neste momento precisamos da força de Deus em nossa vida para não nos abalarmos pelas tribulações que o pecado coloca em nossa vida.

Nosso Senhor se apresenta em nossa vida de inúmeras formas, seja por intermédio da palavra ou da presença de uma pessoa. Não podemos ter medo de aceitá-Lo, pois Ele é capaz de tirar todas as dúvidas e incertezas de nosso coração! Deus quer nos restaurar, Ele quer nos curar, tocar em nossas feridas e preencher as lacunas de nossa vida. Permita que Jesus entre em sua vida, pois toda obra que Ele está disposto a realizar necessita apenas do seu “sim.”
 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Qual é o chamado de Deus para você?

"Ele nos escolheu nele antes da fundação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis sob o seu olhar, no amor" (Ef 1,4).

Esta é a primeira vocação de todo batizado. Todas as outras vocações são formas concretas de vida a que nos Deus chama para que possamos realizar nossa primeira vocação: a santidade. E assim como os anjos foram provados, nós também o seremos. Estamos passando pela prova. Nossa vida é o exame de seleção. Nele ou somos aprovados ou somos reprovados.

Qual é o chamado de Deus para você? Saiba que o bonito não é realizar o nosso próprio sonho, mas realizar o sonho de Deus. Qual é o sonho de Deus para você? Queira realizar o sonho de Deus Pai e renunciar aos seus sonhos. É isso que o fará feliz.

Eu poderia ser um bom pai de família, tinha todas as condições de me casar. Tenho plena certeza de que faria feliz a minha esposa e seria um bom pai... Mas esse não era o sonho de Deus para mim. O sonho d'Ele era que eu abrisse mão de tudo para seguir a vocação a que Ele me chamou.

Custe o que custar, você precisa ser generoso e dizer sinceramente ao Senhor: “Tudo me pediste, nada eu te neguei”. Não há vocação sem cruz. Não há amor sem renúncia. Aquele que é chamado ao matrimônio renuncia aos valores da vida religiosa. Os que são religiosos renunciam a ter esposa e filhos. Todo caminho vocacional é um caminho de renúncia.

A renúncia acontece porque visamos algo a mais. Não é renúncia pela renúncia, mas é optar por algo a mais. É optar por aquilo que Deus escolheu para nós como vocação. Hoje tenho muitos filhos espirituais. Tenho uma família imensa. Isso é verdadeiramente o cêntuplo se realizando na minha vida. Continuo, porém, vivendo o meu dia a dia cheio de dificuldades, problemas, dores... e sempre há pelo menos uma cruz no meu dia, mas continuo dizendo:

“Tudo Te entreguei, nada me restou, livre eu fiquei, para Te amar, meu Deus. Tudo me pediste, nada eu Te neguei. Hoje eu sou feliz assim, tenho a Ti, meu Deus”.

Veja: que renúncia você precisa fazer para seguir a sua vocação? Abrace a sua cruz e deixe de lado todos os medos, todas as dificuldades e tudo o que o impede de realizar a sua vocação. Para sermos aquilo que o Senhor quer só temos o dia de hoje. Precisamos realizar o sonho de Deus: a nossa santificação. Não podemos decepcioná-Lo. Ele nos criou e nos predestinou para isso.

(Trecho extraído do livro "Vocação: um desafio de amor" de monsenhor Jonas Abib)

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/informativos.php?id=2410

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Não recue diante do medo

É preciso policiar a nossa mente; ela pode fabricar fantasmas


O medo da desgraça é pior do que a desgraça. O medo de sofrer é pior do que o sofrimento. É natural ter medo; é algo humano, mas devemos enfrentá-lo para que ele não paralise a nossa vida. Há muitas formas de medo: temos medo do futuro incerto, da doença, da morte, do desemprego, do mundo... O medo nos paralisa e nos implode interiormente, perturba a alma, por isso é importante enfrentá-lo. Talvez seja ele uma das piores realidades de nossos dias.

Coragem não é a ausência do medo, é sim a capacidade de alcançar metas, apesar do medo; caminhar para frente; enfrentar as adversidades, vencendo os medos. É isso que devemos fazer. Não podemos nos derrotar, nos entregar por causa desse sentimento [medo].

A maioria das coisas que tememos acontecer conosco, acabam nos acontecendo. E esse medo antecipado nos faz sofrer muito, nos preocupar em demasia e perder horas de sono. E, muitas vezes, acaba acontecendo o que menos esperamos. Muitas vezes antecipadamente, sem nenhuma necessidade. Como me disse um amigo: “não podemos sangrar antes do tiro!”.

É preciso policiar a nossa mente; ela solta a si mesma e pode fabricar fantasmas assustadores, especialmente nas madrugadas. Os medos em geral são sombras imaginárias sem bases na realidade.

Há pessoas que se sentem ameaçadas por tudo e por todos: "Fulano não gosta de mim, veja como me olha!" Ou: "Sicrano me persegue; todos conjuram contra mim; meu trabalho não vai dar certo..." E assim vão dramatizando os fatos e fabricam tragédias.


É preciso acordar, deixar de se torturar com essas fantasias e pesadelos imaginários; o que assusta é irreal. Quando amanhece as trevas somem... para onde foram? Não foram para lugar algum, simplesmente desapareceram, não existiram; não eram reais. Quanto menor o medo, menor o perigo. As aflições imaginárias doem tanto quanto as outras.

Quando Jesus chamou Pedro para vir ao encontro d'Ele, andando sobre as águas do mar da Galileia, ele foi, mas permitiu que o medo tomasse conta do seu coração; então, comecou a afundar. Após salvá-lo, Jesus lhe pergunta: “Homem de pouca fé, por que duvidaste?” (Mt 15,31).

Pedro sentiu medo porque olhou para o vento e para a fúria do mar em vez de manter os olhos fixos em Jesus. Esse também é o nosso grande erro, em vez de mantermos os olhos fixos em Deus, permitimos que as circunstâncias que nos envolvem nos amendrontam.

Não podemos, em hipótese alguma, abrigar o medo e o pânico na alma; não lhes permitir que “durmam” conosco. Não! Arranque-os pela fé, pela oração e por um ato de vontade, decididamente.

É claro que toda a fé em Deus não nos dispensa de fazer a nossa parte. Não basta rezar e confiar, cruzando em seguida os braços; o Senhor não fará a nossa parte. Ele está pronto a mover todo o céu para fazer aquilo que não podemos fazer, mas não faz nada que podemos fazer. Vivemos dizendo a Deus que temos confiança n'Ele, mas passamos o tempo todo provando o contrário, por nossas preocupações...

Quando você age com fé e confiança em Deus, Ele lhe dá equilíbrio e luzes para agir, guiando-o e abrindo portas para você resolver o problema que o angustia. Se temos um problema é porque ele tem solução, então vamos a ela; se o problema não tem solução, então não é mais um problema, é um fato consumado, que devemos aceitar.


Em vez de ficar pensando em suas fraquezas, deficiências, problemas e fracassos, reais ou imaginários, pense como o salmista: “ O Senhor é a minha luz e a minha salvação, a quem temerei” (Sl 26,1).

domingo, 14 de agosto de 2011

Discurso do Beato João Paulo II aos Jovens



"É muito simples síntese-programa do que lhes disse, se resume em um Não e um Sim:

Não ao egoísmo;

Não à injustiça;

Não ao prazer sem regras morais;

Não ao desespero;

Não ao ódio e à violência;

Não aos caminhos sem Deus;

Não à irresponsabilidade e à mediocridade.

Então, sim,

Sim à Deus, à Jesus Cristo, à Igreja;

Sim à fé e ao compromisso que é necessário;

Sim ao respeito da dignidade, à liberdade e aos direitos humanos;

Sim ao esforço para elevar o homem e levá-lo à Deus;

Sim à justiça, ao amor, à paz;

Sim à solidariedade para com todos, especialmente com os mais necessitados;

Sim à esperança;

Sim para vosso dever de construir uma sociedade melhor. " 


Fonte: http://www.espacojames.com.br/?cat=6&id=7977

Depender de Deus é um aprendizado:



Na verdade, as potências mundiais estão falidas economicamente. Os noticiários nos mostram isso todos os dias. Quem poderia imaginar que o Japão passaria por uma crise econômica! Os Estados Unidos têm uma dívida externa fora do comum. O mundo todo é devedor e está falido.

A causa verdadeira disso é o profundo egoísmo do sistema deste mundo. Daí surgem a miséria, a fome, as doenças. Nas campanhas políticas, todos falam dos planos que têm a respeito da saúde, da educação, das escolas etc. mas nada muda! Não é porque as pessoas não queiram, é que o coração do homem está doente. Criou-se um sistema totalmente oposto ao sistema de Deus.

Todos estão passando por carestias e crises muito grandes. Chegará o dia em que teremos dinheiro, mas não o que comprar; especialmente para nós, cristãos, será muito difícil, pois seremos os perseguidos.

Mas não é para ter medo! Também os que não forem cristãos passarão pela crise.

Deus está nos preparando! Mas como? Fazendo com que dependamos totalmente d'Ele. A palavra “depender” pode nos atordoar, porque queremos ser independentes, não queremos depender de nada nem de ninguém. Queremos confiar em nosso trabalho e habilidade, em nossos projetos e poupanças, fazendo seguros, planos de saúde, assegurando-nos para o dia de amanhã. Infelizmente, depositamos nossa segurança nessas coisas.

Agora, depender de Deus, crendo que o necessário vem d'Ele, como acontece com os pássaros; confiar em que o pão nosso de cada dia e que a roupa, a saúde, o estudo de nossos filhos vêm de Deus... nos dá “calafrio”. Mas, justamente porque nos dá calafrio, o Senhor quer que aprendamos. É um aprendizado, e aprendizado leva tempo; tem um método próprio.

Deus está fazendo que aprendamos a depender totalmente d'Ele como fez com Elias. Todos os dias era um corvo que levava pão e carne. Ele tinha a água do rio, mas era apenas um filete de água. Portanto, ele dependia de Deus em tudo.

Deus te abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sábado, 13 de agosto de 2011

Você curte horóscopo?

“Quando tiveres entrado na terra que o Senhor, teu Deus, te dá, não te porás a imitar as práticas abomináveis da gente daquela terra. Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou à invocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se entrega a essas práticas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, teu Deus, expulsa diante de ti essas nações. Serás inteiramente do Senhor, teu Deus” (Deuteronômio 18, 9-13).
 
Signos? Campo Astral? Previsão dos astros? Era de Aquário?
Tudo isso passa pela cabeça de um Católico, que muitas vezes vê isso como algo como se “isso não tem nada haver!”, mas no fundo tem tudo a ver, tudo a ver com as práticas não cabíveis às leis de Deus. Vemos isso no trecho da Bíblia supracitado, onde Deus deixa bem claro o que é abominável aos seus olhos. Para muitos católicos é rotina acordar, ligar o computador ou pegar uma revista de horóscopo e ver como vai ser o seu dia, que roupa vestir, como se portar, como conquistar a pessoa amada, e por ai vai. Tudo isso porque os astrólogos dizem que os astros regem a nossa vida, que cada pessoa tem um signo regente que dará as coordenadas para a vida, fazendo dessa mentira uma falsa verdade.

A Astrologia segundo o dicionário inglês de 1961 Webster’s New Collegiate Dictionary significa “o ato ou prática de prever ou predizer atos futuros ou descobrir conhecimento oculto”, já o dicionário da língua portuguesa explica: “pretensa ciência de predizer o futuro pela influência dos astros, tem por fim predizer o futuro das nações e dos indivíduos”. Tanto o dicionário inglês, quando o português mostram a astrologia como prática de adivinhação e prática oculta e o Senhor na bíblia nos mostra o repudio pelo ocultismo e adivinhação. Esse ocultismo tem feito das pessoas prisioneiras pela fascinação de tais práticas.

O catecismo da igreja Católica deixa bem claro que essas práticas vão contra os valores e as diretrizes da igreja “Todas as formas de adivinhação devem ser rejeitadas: recurso a Satanás ou aos demônios, evocação dos mortos ou outras práticas supostamente «reveladoras» do futuro. A consulta dos horóscopos, a astrologia, a quiromancia, a interpretação de presságios e de sortes, os fenômenos de vidência, o recurso aos “médiuns”, tudo isso encerra uma vontade de dominar o tempo, a história e, finalmente, os homens, ao mesmo tempo que é um desejo com os poderes ocultos. Todas essas práticas estão em contradição com a honra e o respeito, penetrados de temor amoroso, que devemos a Deus e só a Ele” (CIC, 2.116). 
 
Olhando tais fatos podemos concluir: a pessoa que consulta o horóscopo ou outro tipo de adivinhação está dominada pela falsa verdade que essas práticas norteiam, deixando a mesa contra Deus, portanto não pode beber do mesmo cálice que o Senhor (I Cor 10,21)

Todos esses fenômenos tem ganhado força com a vinda da Nova Era ou New Age como é conhecida no mundo, que nada mais é do que a nova religião, onde mostra que Deus não existe, e que as forças que nos protegem estão nos astros, nas plantas, nos gnomos, nas fantasias. Por isso a Astrologia é uma pratica oculta da Nova Era, pois faz do belo, do fascinante uma armadilha para prender aqueles que dela fazem uso. 
Não deixemos que essa armadilha da Nova Era nos leve à perdição e nos deixe longe de Deus. Não consultemos mais horóscopos para saber como vai ser nosso dia, ou como devemos agir nesse dia. Consultemos a liturgia diária e vejamos o que a palavra do Senhor diz para este dia. É Deus quem rege nossa vida. É Ele quem conhece todo mapa espiritual de nossa vida e que dá as coordenadas para o nosso futuro pois “no céu existe um Deus que desvenda os mistérios” (Dn 2, 28a).

Fonte: http://www.servosdedeus.com.br/2011/07/voce-curte-horoscopo/